Você já deve ter ouvido esses nomes, mas sabe o que cada um significa? Conheça os alimentos que permitem manter ou instalar uma microbiota mais proveitosa
Probióticos
São produtos cheios de bactérias saudáveis. Alguns iogurtes, queijos e o leite fermentado fazem parte da classe – também é possível encontrar probióticos em sachês e cápsulas. Os bichinhos, como lactobacilos e bifidobactérias, favorecem o trânsito intestinal, cooperam para o aproveitamento de vitaminas e defendem a região de intrusos.
Prebióticos
Podem ser definidos como o alimento para as bactérias da microbiota trabalharem direito. O sistema digestivo não consegue quebrar as fibras das comidas de origem vegetal, caso da cebola, do alho e da aveia. Os micróbios devoram esses compostos e, a partir deles, produzem substâncias benéficas à nossa saúde.
Simbióticos
A nova classe oferece o pacote completo: alia probióticos e prebióticos num único item. Produtos como alguns lácteos, biscoitos e suplementos entram na categoria – mas seu consumo, por enquanto, deve ser prescrito por um profissional. É que os simbióticos ainda são objeto de discussão: não se tem certeza dos efeitos que teriam no corpo.
Probióticos contra a cólica infantil?
Os micro-organismos do bem ajudam a evitar o desconforto em bebês. Mas atenção: não é para sair dando qualquer produto
Uma revisão britânica em cima de 13 estudos mostra que os probióticos reduzem a frequência e a intensidade das cólicas infantis. Isso não significa, porém, que iogurtes e leites fermentados devam ser dados antes do primeiro ano de vida – pelo contrário, eles só são liberados após esse período.
“Até essa fase, a amamentação é o melhor recurso, já que o leite materno é rico em bactérias boas”, orienta a médica Renata Rodrigues, da Sociedade Brasileira de Pediatria. “E vale lembrar que a dieta da mãe impacta na qualidade do aleitamento”, completa.
Se mesmo assim a criança continuar com o problema – ou no caso de ela fazer uso de fórmulas infantis –, o pediatra pode indicar produtos com probióticos específicos ou até mesmo medicamentos para acalmar os ânimos na barriga do bebê.
Referência bibliográfica https://saude.abril.com.br
Texto elaborado pela colaboradora/farmacêutica Rosemara R. Chiorato CRF:31290