Diabetes Gestacional – DMG

Altos níveis de açúcar no sangue que afetam gestantes.

Pessoas que desenvolvem diabetes gestacional correm maior risco de desenvolver diabetes do tipo 2 posteriormente.

Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma. Um exame de glicemia durante a gestação é usado para o diagnóstico.

As estratégias de tratamento incluem monitoramento diário de glicemia, uma dieta saudável, exercícios físicos e observação do bebê. Se a glicemia estiver muito elevada, será necessário utilizar medicamentos.

Comum

Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)

O tratamento é feito com auxílio médico

Requer um diagnóstico médico

Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem

Médio prazo: resolve-se em questão de meses

SINTOMAS

Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma. Um exame de glicemia durante a gestação é usado para o diagnóstico.

TRATAMENTOS

O tratamento é feito por meio de modificações nos hábitos alimentares

As estratégias de tratamento incluem monitoramento diário de glicemia, uma dieta saudável, exercícios físicos e observação do bebê. Se a glicemia estiver muito elevada, será necessário utilizar medicamentos.

Antidiabético

Controla a quantidade de açúcar (glicose) no sangue.

Insulina

Ajuda a controlar os níveis de açúcar (glicose) no sangue.

ESPECIALISTAS

Endocrinologia

Trata distúrbios metabólicos e hormonais.

Medicina fetal

Concentra-se na gestão médica de gestações de alto risco.

Nutrição

Especialista em alimentos e dieta.

Médico de cuidado primário

Previne, diagnostica e trata doenças.

Ginecologia e obstetrícia

Concentra-se na saúde reprodutiva de mulheres e parto.

A gestante sofre várias alterações hormonais ao longo dos nove meses de desenvolvimento do feto. O corpo passa a produzir uma maior quantidade de insulina, responsável por transportar a glicose dos alimentos até as células. Isso acontece com intensidade no último trimestre da gravidez, quando a mulher precisa ingerir uma quantidade maior de carboidrato para que a criança se desenvolva bem.

Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo e obrigam o pâncreas, glândula que produz a insulina, a trabalhar dobrado para manter os níveis da substância em ordem. Muitas vezes, o esforço não é suficiente e sobra açúcar demais na corrente sanguínea: é o diabetes gestacional.

A doença coloca em risco a saúde do bebê, que passa a receber muita glicose por meio da placenta. O pâncreas do feto acaba sobrecarregado: mesmo trabalhando a todo vapor, não há hormônio suficiente para transformar glicose em energia nas suas células. As sobras de açúcar viram gordura, e a criança ganha peso além da conta.

No parto, quando os médicos cortam o cordão umbilical, o fornecimento de açúcar da mãe para o bebê é interrompido. Como o seu pâncreas produziu muita insulina, há o risco de hipoglicemia, uma queda brusca na quantidade de glicose na circulação.

O excesso de hormônio ainda atrapalha a absorção de cálcio, potássio e magnésio. O diabetes gestacional também aumenta o risco de parto prematuro e icterícia.

Fatores de risco

– Gestação em idade mais avançada

– Ganho de peso excessivo na gravidez

– Pressão alta

– Triglicérides alto

– Colesterol alto

– Sobrepeso ou obesidade

– Síndrome dos ovários policísticos

– Histórico familiar de diabetes

– Gravidez de Gêmeos

– Diabetes em gestações anteriores

O tratamento

O diabetes gestacional exige um acompanhamento específico, com avaliações regulares da curva glicêmica. Para manter as taxas de açúcar em ordem, o médico recomenda atenção extra à dieta.

As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia e as pacientes precisam maneirar na gordura. Frutas, verduras, legumes e alimentos integrais devem ser presença constante no cardápio delas. Se não existir contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados são aliados para domar a encrenca.

Caso os níveis de glicose continuem subindo — mesmo diante de tantos cuidados — o médico pode indicar injeções de insulina para equilibrar a produção de hormônios e aliviar o pâncreas. De forma geral, o problema acaba logo após o parto.

Porém, essa encrenca aumenta o risco de mulheres desenvolverem o diabetes tipo 2 com o tempo. Se você apresentou altas taxas de glicemia na gestação, fique atenta! Consulte um médico para receber orientação.

Colaboradora/ Farmacêutica – Jocelia de Oliveira Silva – CRF-SP 16.551

Fontes: Hospital Israelita A. Einstein 

https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-diabetes-gestacional-sintomas-diagnostico-e-tratamento/
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